quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A Quaresma é o tempo de revisão de vida, por isso devemos examinar e procurar nos orientar sobre a nossa própria vida.
O itinerário quaresmal de 40 dias nos apresenta como ocasião propícia para examinar-se a si mesmos, com sinceridade e verdade, para voltar a pôr em ordem a própria vida, assim como as relações com os outros e com Deus.

A Quaresma, tempo litúrgico de preparação para a Páscoa que começou na quarta-feira de Cinzas, é antes de tudo um tempo de conversão.
“A Quaresma, com o significativo rito da imposição das cinzas, constitui um momento privilegiado para intensificar este compromisso de conversão para Cristo”, a reflexão da Igreja católica tem como Tema: Economia e Vida
Lema: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24c)
O tema da CF-2010 Ecumênica - “Economia e Vida” – foi escolhido a partir de sugestões nascidas da consciência cristã das Igrejas-membro do CONIC(Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil). Na Bíblia, os pobres e todos os necessitados estão no centro da justiça que Deus exige das relações humanas e econômicas. A pobreza é produto de decisões e de políticas humanas.
A Campanha quer contribuir a equacionar a relação entre economia, vida humana e conservação do meio ambiente vital.
Reconhecendo a natureza social e política da economia, a CFE deve avaliar criticamente o sistema econômico hegemônico e as opções políticas dos governos a partir das condições de vida das pessoas que sofrem pelo perpetuar-se do estado de pobreza e de miséria. As CF ecumênicas de 2000 e 2005 estabeleceram dois pilares fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e solidária: a Dignidade Humana e a Solidariedade. A CF 2010 deve considerar esses fundamentos, pois a transformação de estruturas sociais e econômicas começa e é acompanhada por mudança profunda de mentalidade e hierarquia de valores nos indivíduos, na sociedade e na política. Educar para uma economia de justiça e solidariedade é um dos objetivos da campanha. Além de denunciar que a competição e o lucro não resolvem os problemas da qualidade de vida e da conservação do meio ambiente, a CFE deve propor alternativas econômicas e sistemas integrados de reformas estruturais.
Milhões de pessoas vivem no flagelo, e muitíssimas delas contagiadas desde o nascimento. A humanidade não pode fechar os olhos perante um drama tão preocupante!
O lema da Campanha, a afirmação de Jesus registrada no Evangelho de Mateus: "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6,24) nos propõe uma escolha entre os valores do plano de Deus e a rendição diante do dinheiro, visto como valor absoluto dirigindo a vida. O dinheiro, embora necessário, não pode ser o supremo valor dos nossos atos nem o critério absoluto das decisões dos indivíduos e dos governos. O dinheiro "deve ser usado para servir ao bem comum das pessoas, na partilha e na solidariedade". Toda a vida econômica deveria ser orientada por princípios éticos. A medida fundamental para qualquer economia é um sistema que deveria criar reais condições de segurança e oportunidades de desenvolvimento da vida de todas as pessoas, desde os mais pobres e vulneráveis. O capitalismo selvagem trabalho no sentido oposto. Não se importa com a destruição da natureza ou com o fato de que está tornando sistêmica a miséria de milhões de famílias.
Na história humana, marcada por ambições, explorações, injustiças e ganância, a Bíblia se volta decididamente para a defesa dos pobres. No âmbito social, a Bíblia nos mostra profetas acusando reis e gente poderosa que enriquece à custa do povo e não cuida bem daqueles a quem deveriam servir (Is. 3,13-15; Jr 5, 27-29: Ez 34, 2-4 etc.). No âmbito comunitário, a Bíblia fala sobre a diária do trabalhador que deve ser paga no mesmo dia, pois ele precisa disso para viver (Ex 19, 13), e ao socorro que devemos prestar aos pobres (Dt 15, 7-11). No âmbito pessoal somos chamados a evitar corrupção e desonestidade e viver a partilha no amor fraterno. As palavras de João no Evangelho de Lucas (Lc 3, 10-14) nos oferecem uma orientação clara nesta área.


Um grande bjo
Rosinha

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

“Não são carnais as armas com que lutamos. São poderosas em Deus, capazes de arrasar fortificações. Nós aniquilamos todo raciocínio e todo orgulho que se levanta contra o conhecimento de Deus, e cativamos todo pensamento e o reduzimos à obediência de Cristo” ( 2Cr 10,4-5).

São Paulo Apóstolo nos mostra que as armas de um ministro não são carnais, não são humanas, são poderosas e celestes. O Senhor nos fez ministros na música, e isso não é mérito nosso, mas sim de Cristo que conquistou para nós com sua cruz, e é Ele mesmo quem nos capacita e nos arma para a batalha. A missão que temos como ministros de Deus na música nos foi conferida, delegada. O poder vem de Deus, e Ele nos confere Seu poder quando vamos executar a música. O Senhor nos convidou para o encargo de representá-lo na música como Seu porta-voz, e espera que abandonemos os nossos desejos e as nossas vontades, espera também que estejamos em obediência daquele que nos convocou para tal missão, porque os seus desígnios são maiores do que os nossos. Nunca coloque a confiança no seu instrumento, na sua voz ou na sua razão para ministrar a música que é de Deus, deposite sua confiança naquele que te elegeu e te capacita, na ação do Ressuscitado que vive em nós.

“Não fomos nós que escolhemos o Senhor, mas Ele nos escolheu primeiro” (Jo 15, 12-17).

O Ministro de Deus é escolhido para fazer a vontade do Senhor e não a sua própria. No antigo testamento o homem não era templo do Espírito Santo. Esta condição de sermos morada de Deus foi conquistada graças à morte de Jesus na cruz. Apodere-se então dessa graça que Jesus conquistou por você. Cantar sem colocar o coração, sem ter intimidade com Espírito Santo, sem ministrar para si mesmo, é semelhante ao sino da igrejinha, que toca, toca, toca chamando o povo para a Missa, mas não entra no templo!